Um grão de terra morna,
A ouvir as cigarras em côro,
A se agasalhar com a brisa,
Que nasce por trás dos morros.
Do galho ali, ao horizonte
Cantam os sabiás,
Que tentam trazer de volta
O colorido que dissipará.
Perfumam-se com a vinda do véu,
As flores que vivem de estrelas.
Aprumam seus vestidos de pétalas,
Para o baile da lua cheia.
Os quentes das cores vivem eternamente,
Com a sinfonia da primavera,
Em tarde ser sereno
Para a noite ser mais bela.
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