Na tempestade
à mercê do vento
Qual confio minha seiva,
Minhas palavras:
"Chamem pra roda
voz em vôo
Todos aqueles que me fazem dançar
Chamem a água e a terra; a Lua
Pois a noite que chega,
É jovem e Nova.
Chamem também o fogo e o ar:
O sol se vai, mas retornará.
E não se esqueçam
De convidar
Os filhos da noite e do dia,
E toda família
Todas as estrelas e astros do céu!"
Chega o momento
A fogueira se acende
A brisa a belisca
E no chão batido
Envolto por brumas
Solo e teto giram
E o tempo corre,
Cósmico.
O que era círculo,
Se põe numa reta:
O olho se fecha, maravilhado.
O consciente torna-se in
E a folha segue seu fluir,
Seu existir.
quinta-feira, outubro 28, 2010
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Entro na roda, Paulo. Como filha do Sol! E bato palmos para tuas palavras. Ainda em círculo... Débora
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