Não tenho casa, muito menos endereço. Desconheço meu nome e minhas origens completam o mistério. Se perguntar quais são os meus anseios, ou meus objetivos... nada lhe direi. Não pense que sou algo inerte neste mundo, incapaz de interagir com aquilo que me cerca, pelo contrário. Ativo, voraz e ansioso eu sou.
Existe um espírito dentro de mim, que me faz seguir em frente, que me faz fazer aquilo que sou suposto a fazer. Se isso me agrada? Não sei. Tanto faz.
Vejo a beleza do mundo, as criações do homem e tudo aquilo que foi feito pelo próprio Criador. Não importa quem tenha feito, ou qual tenha sido o seu propósito, o fato é que, eu vejo beleza em tudo isso. Costumo percorrer o espaço desse mundo, andando, caminhando, algumas vezes, pulando. O ritmo do vento me conduz e alimenta minha alma. Continuo olhando adiante, apreciando a beleza do mundo. Tenho medo de olhar para trás.
O mundo teme minha presença. Mais do que isso, teme minha passagem. É por esse motivo que não costumo olhar para trás, tenho medo daquilo que sou capaz de fazer e tento esquecer isso. Concentro meus pensamentos naquilo que está diante de mim – e é tão belo!
Por mais que eu tente, não consigo esquecer daquele dia. Caminhava lentamente, apreciando a beleza do mundo e do homem, mas uma determinada paisagem me tocou a ponto de se destacar entre as demais. Passei por ela, vendo aquilo bem de perto. Alguns instantes depois, quando eu já tinha deixado aquele lugar para trás, senti saudade. Senti vontade de ver aquela beleza novamente. Ao virar-me, tomei o maior susto que seria capaz de imaginar. A beleza daquele lugar estava destruída, arruinada... inexistia. Atônito, ergui meus olhos para o horizonte e em alguns segundos notei que a destruição daquilo que era belo estava no exato lugar onde eu havia passado. Naquele dia, descobri que, por onde eu passo deixo apenas destruição.
Ainda não sei quem sou, nem por que faço isso, apenas continuo andando, observando e admirando a beleza do mundo. Mas nunca mais olhei para trás, pois sei que minha passagem destrói tudo aquilo que, um dia, já foi belo.
Existe um espírito dentro de mim, que me faz seguir em frente, que me faz fazer aquilo que sou suposto a fazer. Se isso me agrada? Não sei. Tanto faz.
Vejo a beleza do mundo, as criações do homem e tudo aquilo que foi feito pelo próprio Criador. Não importa quem tenha feito, ou qual tenha sido o seu propósito, o fato é que, eu vejo beleza em tudo isso. Costumo percorrer o espaço desse mundo, andando, caminhando, algumas vezes, pulando. O ritmo do vento me conduz e alimenta minha alma. Continuo olhando adiante, apreciando a beleza do mundo. Tenho medo de olhar para trás.
O mundo teme minha presença. Mais do que isso, teme minha passagem. É por esse motivo que não costumo olhar para trás, tenho medo daquilo que sou capaz de fazer e tento esquecer isso. Concentro meus pensamentos naquilo que está diante de mim – e é tão belo!
Por mais que eu tente, não consigo esquecer daquele dia. Caminhava lentamente, apreciando a beleza do mundo e do homem, mas uma determinada paisagem me tocou a ponto de se destacar entre as demais. Passei por ela, vendo aquilo bem de perto. Alguns instantes depois, quando eu já tinha deixado aquele lugar para trás, senti saudade. Senti vontade de ver aquela beleza novamente. Ao virar-me, tomei o maior susto que seria capaz de imaginar. A beleza daquele lugar estava destruída, arruinada... inexistia. Atônito, ergui meus olhos para o horizonte e em alguns segundos notei que a destruição daquilo que era belo estava no exato lugar onde eu havia passado. Naquele dia, descobri que, por onde eu passo deixo apenas destruição.
Ainda não sei quem sou, nem por que faço isso, apenas continuo andando, observando e admirando a beleza do mundo. Mas nunca mais olhei para trás, pois sei que minha passagem destrói tudo aquilo que, um dia, já foi belo.
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