quinta-feira, janeiro 13, 2011

Voe

Posou suave seus pés no chão.
As asas, então cansadas, doaram o repouso merecido entre todas as penas incompreendidas de um mundo inteiro.

Quis voar o globo terrestre levando a sorte e a graça no bico. Só para semear cor, flor e alegria.
Não assoviava mágoas ou tristezas e o que via era verde esperança sem prazos ou limitações.

Pássaro de asas longas entre cores e vôos altos, amores.
Entre a fé e a força, o suspiro de paz. O desejo de sorte. A ânsia pelo arco-íris depois das bravas tempestades.

Entre as frustrações: os braços que lhe faltavam abraços àqueles que nos olhos habitavam tão semelhante brilho, tão intenso amor.

Amou o mundo. Voou milhas. Semeou a sorte. Cantou a paz. Coloriu o céu.
Hoje, repousa suas penas pesadas só até aliviar.

Agora descansa. E abre as asas. Renova o verde no olhar. E deixa o chão...
O céu sempre foi o seu vício.
Voe, passarinho. Voe!

2 comentários:

  1. Estou ausente... Eu sei... É excesso de trabalho... Mas estou acompanhando! Juro que estou! Na internet do celular, escondida... Só não tenho tido tempo para comentar!

    Beijos :*

    ResponderExcluir
  2. Sim! Voe passarinho, voe! Não esqueça do teu vício! :)

    ResponderExcluir