Cheiro de mato e terra molhada
Capim que corta os braços
Pele suja, impura e suada
Dança das folhas, cinzas de Lua
Fuga imprevista e desordenada
Respira, suspira, ofegante, cansada
O sangue que pinga das mãos
Retrato da alma lavada
Antes menina, agora assassina e estuprada
quarta-feira, janeiro 13, 2010
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My God! Que nojento! rss
ResponderExcluirO negócio aqui é bom em, parabéns para a galera que escreve aqui, muito bom o blog..
ResponderExcluirGrande abraço!
Uau...
ResponderExcluirMuito forte este poema...
Li com voracidade de quem tem fome de verso,
e me deparei no final, com o gosto extravagante da realidade miserável.
Pobre menina.
Mas, belíssimo poema.
Abraço.
Digno!
ResponderExcluirAdorei! :*
Como consegue isto em tão poucas palavras? Fui do céu ao inferno em três estrofes curtas!!
ResponderExcluirCruel... a realidade é cruel!
cortante.
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