Inventaria uma condição
Em que eu pudesse
Limpar tua sujeira
Esvaziar os copos
Vasculhando teus escombros
Feito uma serviçal
Recuperando este nojo
Que vibra e lateja
Trocando tua roupa
Lavando a última ruga
Claustrófobica em bolos azedos
Em vícios asmáticos
Andando nos limites
Desta poesia barata
E tu me ofereces
Os arames e farpas
E diz-me dos teoremas
De uma serviçal ingrata
Existe uma corrupção
Em cada órgão do teu corpo
Das janelas do teu quarto
Abafado e viscoso
Respirei no trânsito das paredes
E nem nossa sede construiu.
Em que eu pudesse
Limpar tua sujeira
Esvaziar os copos
Vasculhando teus escombros
Feito uma serviçal
Recuperando este nojo
Que vibra e lateja
Trocando tua roupa
Lavando a última ruga
Claustrófobica em bolos azedos
Em vícios asmáticos
Andando nos limites
Desta poesia barata
E tu me ofereces
Os arames e farpas
E diz-me dos teoremas
De uma serviçal ingrata
Existe uma corrupção
Em cada órgão do teu corpo
Das janelas do teu quarto
Abafado e viscoso
Respirei no trânsito das paredes
E nem nossa sede construiu.
Antes sujo do que mal lavado.
ResponderExcluirSoa menos artificial e mais visceral.
Palavras de Nat...rs
Adorei!
Sentimos sua falta, poxa!
ResponderExcluirVoltou com estilo... mto bom!
bjão,
£!
Mesmo que não etsivesse assinado, saberia que este é teu! Cada dia melhor! Cada dia provocando mais as "borbulhinhas" de dentro da gente!!
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