sexta-feira, janeiro 08, 2010

Ausente

Quero me doar em versos...
E me dôo mais à medida que aumenta tua fome...
Quero mesmo que não reste nada de mim.
A não ser novas linhas que contem nossa história.

Se pudesse ler minhas entrelinhas...
Saberia que em cada vírgula,
Respiro um pedaço teu.

Ah, se neste teu silêncio tivesse guardado mais de mim...

Nas noites vazias, vou somando as coincidências.
Sinto que foi feito sob a medida das minhas loucuras.
Não há nada em você que eu não goste muito.
Sinto que podemos ser...

És o portador das minhas fórmulas de amor...

O tempo te guardou em mim...
E ainda que a distância persista...
Rompo as barreiras entre passado e presente...
Te tenho em meu futuro...
Futuro do pretérito perfeito!!

Pode ser que seja...
Pode ser que virá...
Mesmo que ainda esteja ausente...

3 comentários:

  1. Débora, amo o que você escreve...
    e hoje, falaste um pouco de mim também...
    "O tempo te guardou em mim...

    E ainda que a distância persista...
    Rompo as barreiras entre passado e presente...
    Te tenho em meu futuro...
    Futuro do pretérito perfeito!!"

    Não poderia ser mais específico!
    rsrsr

    por isso, amo a poesia, e como ela sempre se molda a todos...

    abraços...

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  2. Menina Débora... parabéns!
    Adorei... Simplesmente me encantei a cada espaço, vírgula e letra de suas emoções!

    Seguindo ;*

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  3. Como sempre, comovendo!
    Lindas palavras!

    bjos, deh!

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