Suspirei na falta das tuas letras escritas para mim.
Questionei todos os teus versos e me fiz fragmentos no nosso tempo.
Parece que passou.
Parece que passamos.
Mas ainda sinto o teu sentir.
E ao ler os fatos, outrora, apenas versos de poemas surreais,
Sinto o mesmo frio.
O que somos nós neste tempo que sempre nos refaz?
E que personagens somos nesta história onde sempre nos cruzamos?
E porque sempre há esta vírgula?
Talvez eu seja só um pouco das tuas letras.
Talvez eu tenha um pouco dos teus versos.
E talvez teus versos tenham um pouco de mim.
Talvez eu caiba apenas em teus poemas.
E talvez, teus poemas, não caibam neste peito fajuto.
E no mais... É futuro que ninguém mais sabe.
sexta-feira, junho 11, 2010
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Nossa, que lindo!
ResponderExcluirTem aquele tom de nostalgia...
As vírgulas...insistem em pausar, e prolongar orações,
separar sujeitos
e destacar coisas...
aiaiai...
beijO