Por que me olha desse jeito? Seu olhar inquisidor me fita como se buscasse dissecar minha alma, perguntando quem sou e o que faço próximo de você. Seu rosto é doce, mas seu olhar questiona minha presença.
Seu sorriso frio me persegue pelos corredores, sussurrando em meus ouvidos e perguntando o que estou fazendo. Questiona-me como se eu estivesse desinteressado, sendo apenas educado com você.
Sua voz congela minha espinha, tirando todo calor do meu corpo e tomando-o para si. Ela vibra e varia entre os tons mais graves e mais agudos. Seus extremos cantam a canção que pede para que eu mude, reinvente, melhore. Mas do quê?
Seu toque não traz mais amor, afastando e repelindo qualquer necessidade de sentir sua pele. Espanta os mais modestos desejos que eu possa ter.
Todas as manhãs eu vejo a parte central da cama, impecavelmente inalterada. Nenhum dos dois se atreveu a invadir o espaço do outro. Espaço que fica escondido entre nós. Entre nossos corpos, entre nossas mentes, oculto, esperando a chance de sumir, desaparecer.
O espaço entre nós, que aguarda ansiosamente para que nossas mãos se encontrem, nossos olhos se encarem, nosso sorriso ilumine o ambiente e que nossa pele se banhe em suor. E quando isso acontecer, não haverá mais espaço entre nós.
Seu sorriso frio me persegue pelos corredores, sussurrando em meus ouvidos e perguntando o que estou fazendo. Questiona-me como se eu estivesse desinteressado, sendo apenas educado com você.
Sua voz congela minha espinha, tirando todo calor do meu corpo e tomando-o para si. Ela vibra e varia entre os tons mais graves e mais agudos. Seus extremos cantam a canção que pede para que eu mude, reinvente, melhore. Mas do quê?
Seu toque não traz mais amor, afastando e repelindo qualquer necessidade de sentir sua pele. Espanta os mais modestos desejos que eu possa ter.
Todas as manhãs eu vejo a parte central da cama, impecavelmente inalterada. Nenhum dos dois se atreveu a invadir o espaço do outro. Espaço que fica escondido entre nós. Entre nossos corpos, entre nossas mentes, oculto, esperando a chance de sumir, desaparecer.
O espaço entre nós, que aguarda ansiosamente para que nossas mãos se encontrem, nossos olhos se encarem, nosso sorriso ilumine o ambiente e que nossa pele se banhe em suor. E quando isso acontecer, não haverá mais espaço entre nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário