"Sofro de um mal,
um mal que atormenta a minha mente.
Chamado por muitos
de loucura.
Mas não seria
apenas uma outra forma de ver as coisas?
Uma forma da qual se é livre,
para ver, ouvir e pensar.
Mas prefiro me calar.
O silêncio me compreende.
Observo as paredes,
elas possuem ouvidos.
Os criados são mudos,
e eu, um louco desvairado.
As coisas mudam de lugar,
e minha mente teima em se calar.
Só consigo pensar no escuro.
Só consigo falar na minha própria presença.
As palavras estão sem coerência,
e os sentidos, completamente abstratos.
Mas a beleza dos loucos
Não se guarda em retratos.
Olhe para um canto,
imagine um momento que viveu.
Agora feche os olhos,
e se entregue ao silêncio e a escuridão.
O mundo dos loucos
abre seus braços.
Saudamos a sua vinda.
Bem vinda loucura.
Agora esqueça de tudo que falei.
O amor e a loucura são coisas parecidas.
Apenas se sabe quando se tem.
Sou um louco, e um amante também.
Se já provou do amor,
conhece bem a loucura.
E sabe muito bem,
que para ambos, não temos a cura"
terça-feira, abril 13, 2010
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Muito, muito bom.
ResponderExcluirEu sou louca, tenho certeza. Aliás, quem não é?
E amor é mesmo sinônimo de loucura. Antônimo também, eu diria :)
Beijos!
Uau! Padecer dessa loucura até que não me cairia tão mal...
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