Minha poesia é feita de retalhos
gasto com o uso intenso do cotidiano.
A construção não segue métrica
e percorre um caminho espiral.
Traduzo em poesia
tudo aquilo que não existe em palavra.
Coloco a lente poética
e enxergo o mundo subjetivamente.
Seja em cores ou em preto-e-branco
revela os meus
e talvez os seus momentos íntimos.
E no final,
os retalhos que eram só pedaços
transformam-se nesta colcha.
domingo, novembro 15, 2009
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Porque os versos descosturam um poeta.
ResponderExcluirNem preciso dizer que sou tua fã né? rs
Caramba, lindo demais isso!
ResponderExcluiro poeta tem agulha e linha nas mãos. e a colcha é estampada, creio.
ResponderExcluirincrivel!
nada como poema livre para nos prender
ResponderExcluirUm poema é como uma colcha de retalhos... Cada palavra, cada verso é jogado é largado... Estão soltos... Mas quando um verso é seguido de outro, é como se uma linha os juntasse e fizesse uma colcha... uma colcha de retalhos!
ResponderExcluirGrande poema!
Braçus!
muito legal!!!
ResponderExcluirAdorei!
Pedaços de mim soltos em letras, em versos. Fazendo rimar o que não tem rima. Versando sobre amores e dores que não se casam foneticamente!!! É assim, mesmo!
ResponderExcluirSuas palavras tão livres também retrata a união de retalhos. E cada pedacinho tem sua história! Muito bo!!