domingo, novembro 15, 2009

Colcha-de-retalhos

Minha poesia é feita de retalhos
gasto com o uso intenso do cotidiano.

A construção não segue métrica
e percorre um caminho espiral.

Traduzo em poesia
tudo aquilo que não existe em palavra.

Coloco a lente poética
e enxergo o mundo subjetivamente.

Seja em cores ou em preto-e-branco
revela os meus
e talvez os seus momentos íntimos.

E no final,
os retalhos que eram só pedaços
transformam-se nesta colcha.

7 comentários:

  1. Porque os versos descosturam um poeta.
    Nem preciso dizer que sou tua fã né? rs

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  2. o poeta tem agulha e linha nas mãos. e a colcha é estampada, creio.

    incrivel!

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  3. Um poema é como uma colcha de retalhos... Cada palavra, cada verso é jogado é largado... Estão soltos... Mas quando um verso é seguido de outro, é como se uma linha os juntasse e fizesse uma colcha... uma colcha de retalhos!

    Grande poema!
    Braçus!

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  4. Pedaços de mim soltos em letras, em versos. Fazendo rimar o que não tem rima. Versando sobre amores e dores que não se casam foneticamente!!! É assim, mesmo!

    Suas palavras tão livres também retrata a união de retalhos. E cada pedacinho tem sua história! Muito bo!!

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