quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Melodias do que não vejo

Deslizo por entre as pernas da juventude
A idade não é mais meu corpo
A troca é intensa e faminta por mais verdades

É justa a sobreposição de cores
Do azul ao negro, o amarelo que vi em tuas palavras
São todas e nenhuma delas

Rasgar o verbo mudou de sentido
É coragem vivida de suportar a dor
Nas pontas dos dedos as verdades surgem
Ainda vejo o sentimento latente
Não precisa de disfarces, é menina

Véu transparente, nítidas paisagens
As bocas não se enxergam, olhos não se tocam
Mas flui a ressonancia do sentir

De valsas e melodias faço meu baile
Os braços não dançam... ainda

E sigo deslizando

3 comentários:

  1. *.*
    Lindo!

    Amei a parte: A idade não é mais meu corpo...


    abraçoooo.

    ResponderExcluir
  2. Me entusiasmei com suas cores e postei as minhas!! rs

    "As bocas não se enxergam, olhos não se tocam
    Mas flui a ressonancia do sentir"

    Quase que me confunde... No final, só posso dizer que é um primor como tudo que escreve!!

    ResponderExcluir
  3. O sutil toque da inocência deixou esse texto mto suave e bonito...

    Meus parabéns, talentoso MD Amado!

    ResponderExcluir