“A teus pés”, marginais correndo por dentro de nossos conflitos...
“Inéditos e dispersos” descobrindo o nome que tem
A teu Rio que espeta liberdade e inventa a referencia das provas
Das tuas “Luvas de pelica” que tão bem marcam o inferno de tua passagem
Da cara fria que brota larva poesia
E assume plumas duma geração “mimeografo”
Da puta que sangra com versos nos dentes
E “pousa” nua sob qualquer lente gratuita
Poeta que ninava e dormia com marginais
Bagunçava cabelos, seios, coxas e sexos
Trepava com as ruas e praças públicas
Gozava na ereção da arte barata
E excitava o órgão poético de todos sedentos
Marginal integrante da quadrilha de Leminski, Cascaso e Torquato
Sob o chão do povo, abrindo antigas prisões
Com pés, punhos e versos revoltados
Jogando fora a sobra da roupa domesticada
Cortando e travando a doença
Recuperando o nojo que desbota a elitização
Abolindo a poesia
Jogando na rua, pro povo, pra todos!
Unificando arte e revoluções
Queimando o censor anestesiado dos que vendem sua arte
Eu-poeta
Versos-para túmulo incerto
Ingênua-desavergonhada
Morrendo além de escamas nas palavras que há
Ânus melado e promiscuidade verbal
Transgressora sem teto
Vestida de militante para pisar em nova arte
Cuspida na cara dos amantes lucrativos
Gozo compartilhado por poetas, atores, miseráveis e irmãos...
Vida longa a marginalidade dos poetas!
“Inéditos e dispersos” descobrindo o nome que tem
A teu Rio que espeta liberdade e inventa a referencia das provas
Das tuas “Luvas de pelica” que tão bem marcam o inferno de tua passagem
Da cara fria que brota larva poesia
E assume plumas duma geração “mimeografo”
Da puta que sangra com versos nos dentes
E “pousa” nua sob qualquer lente gratuita
Poeta que ninava e dormia com marginais
Bagunçava cabelos, seios, coxas e sexos
Trepava com as ruas e praças públicas
Gozava na ereção da arte barata
E excitava o órgão poético de todos sedentos
Marginal integrante da quadrilha de Leminski, Cascaso e Torquato
Sob o chão do povo, abrindo antigas prisões
Com pés, punhos e versos revoltados
Jogando fora a sobra da roupa domesticada
Cortando e travando a doença
Recuperando o nojo que desbota a elitização
Abolindo a poesia
Jogando na rua, pro povo, pra todos!
Unificando arte e revoluções
Queimando o censor anestesiado dos que vendem sua arte
Eu-poeta
Versos-para túmulo incerto
Ingênua-desavergonhada
Morrendo além de escamas nas palavras que há
Ânus melado e promiscuidade verbal
Transgressora sem teto
Vestida de militante para pisar em nova arte
Cuspida na cara dos amantes lucrativos
Gozo compartilhado por poetas, atores, miseráveis e irmãos...
Vida longa a marginalidade dos poetas!
{Ana Cristina César foi uma das pioneiras do movimento de literatura marginal, participando da "geração mimeografo" contra a elitização literária e ao lado de outros grandes artistas marginais da década de 70. Nasceu e morreu para poesia do povo, cometendo suicídio em 1983.}
Marginal!!! rs
ResponderExcluirFaltou falar do Tropicalismo^^
ResponderExcluirMarginal!!! rsrsrs
Dizer que está maravilhoso é dizer o óbvio de Natacia Araújo, mas na falta de palavras, depois dessa aula de poesia, não me resta dizer outra coisa, senão que está... Maravilhoso!
ResponderExcluirwawawa Marginal? Essa aí eh a trombadinha da arte! wawa
ResponderExcluirAna C e Cascaso! Os escritores precisavam valorizar mais essa geração meu.
A geração que misturava com maestria Revolução, literatura e coragem.
Não era soh ser poeta ou artista, era defender uma causa, levantar uma bandeira, acreditar que essa tal elitização podia ser combadita com arte de qualidade.
E é por isso que eu to entrando em um projeto com essa trombadinha aí pra fazer renascer esse tipo de arte a do povo.
Movimento Tupi Marginal na veia Nat!
Do povoooo!
Como sempre... mandando mto bem! Não dá pra imaginar oq vem pela frente, pois vc acaba sempre superando....
ResponderExcluirMarginalmente ótimo!!!
bjs
£!
Nat! Além de tudo, você dá aula, cara!! Obrigada, viu? Bom d+!
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