Perdida.
Na contramão dos ideais.
No peito, soa o grito de socorro.
Expectativas de sonhos quase mortos.
Mas a esperança acende a luz de alerta.
Natal branco que não pinta flocos de neve.
Branco só é o teu gosto esquecido no meu coração.
Introspecção.
A madruga dá norte do que pode ser.
E por ora, só há tempestade.
Chuva substitui o gelo.
E não há frio...
O dia que vem é de verão.
Sol que não mais faz poesia de arco-íris.
Água.
Chuva.
Lágrimas sem sal de um céu cinza e triste.
Natal...
Chuva...
Lavando dores de ontem.
Nascendo e morrendo flores de primavera de um ciclo próximo.
Retrocesso.
Corredeiras que carregam este corpo morto.
Nascer é sempre mais doloroso.
Renascer é doer duas vezes.
Passos.
Ofegantes.
Teimosia.
Lembranças.
Os pés, ainda escravos da alma...
Pisam chão que não mais são estrelas.
Pó, poeira, chão.
Seguem.
Procuram pelo caminho que ainda não sabe se virá.
Cansa, porém, continua.
Vive.
Morre.
Nasce.
Renasce.
Mais uma vez, Natal.
Débora Andrade
sexta-feira, dezembro 25, 2009
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Um natal sem ilusões!
ResponderExcluiradorei! apesar de triste..
mas gostei mto!
eu gosto daqueles versos:
ResponderExcluir"papai noel, filho da puta
rejeita os meseráveis
eu quero matá-lo
aquele porco capitalista"
to transbordando espirito natalinoo
abraços
Concordo com o Paulo, Deh!
ResponderExcluirTriste... mas muito próximo daquilo que vivemos, vemos, convivemos!
Bjsss,
£!