Somos o que somos.
Às vezes luz, às vezes escuridão.
Fome e refeição.
Sede e salvação.
Somos o que somos e sem nenhuma pontuação.
Ora humano, ora sobre-humano, subumano e desumano.
Somos sempre uma contradição.
Um mistério desvendado aos poucos.
E sofrendo as dores e os prazeres de qualquer desvendar.
Apalpando a sorte, tateando os sentimentos no obscuro das emoções.
Reflexo frajuto mostrando o avesso do que deveríamos ser.
Não somos o que pensamos ser.
Somos o que somos.
Sem ser muito, sem ser demais.
Até porque... Uma hora a banda passa
Mas a música não é a mesma de ontem.
O inverno chega... e aí, o cheiro é parecido com o de 1998.
E aí você já olhou sua foto na moldura e sentiu saudades.
Saudades do que você já foi.
E se pergunta onde escondeu aquele sorriso da foto.
E se olha. Compara as pessoas do espelho e da fotografia.
E se questiona: - É a mesma pessoa?
Duvida... mas reage aliando-se as certezas de sempre.
Basta a essência de nós.
sexta-feira, maio 28, 2010
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"Ser enquanto sou:
ResponderExcluirComo posso deixar de ser
Algo que presumi que seria?
Como posso querer ser
Algo que jamais imaginei?"- Leticia Duns
Nossa, que linda poesia, adoro sempre suas palavras !!! Muito profundo e reflexivo !!!
Parabéms !
Beijos
Le.